Se os níveis de radiação continuarem a aumentar nas usinas nucleares do Japão, trabalhadores precisarão ser retirados e as medidas de resfriamento poderão falhar, informaram os cientistas nesta terça-feira.
"Estou muito preocupado com o fato de as atividades atuais terem se tornado mais e mais desafiadoras caso os níveis de radiação continuem subindo para os trabalhadores que estão atuando no local", disse o físico Edwin Lyman, especialista em plantas de usinas nucleares.
"Não sei (se houve uma retirada de todos os trabalhadores), se o sistema de resfriamento improvisado que agora eles têm pode ser mantido", disse Lyman a jornalistas durante coletiva com colegas da União de Cientistas.
Níveis de radiação em torno da usina de Fukushima No.1, na costa leste, "subiu consideravelmente", informou o primeiro-ministro Naoto Kan mais cedo, e seu porta-voz anunciou que atingiu o ponto de representar um perigo para a saúde humana.
Mais radiação em Tóquio
Em Tóquio, 250 km a sudoeste, autoridades também afirmaram que os níveis de radiação estavam acima do normal na capital, a maior área urbana do mundo, mas não em níveis prejudiciais.
Lyman descreveu essas informações como "acontecimentos problemáticos".
"Eles eram esperados, mas demonstram a mobilidade dos produtos de fissão nuclear que estão sendo expelidos do local e sua habilidade de serem levados a longa distância pelo vento", disse.
A crise na usina nuclear de Fukushima piora diariamente desde o terremoto de sexta-feira seguido de tsunami que atingiu o sistema de refrigeração.
Explosões atingiram os edifícios dos reatores 1 e 3 no sábado e na segunda-feira. Nesta terça-feira, uma explosão atingiu o reator 2 da usina e também houve uma explosão no reator 4 que originou um incêndio.
A operadora da usina informou nesta terça-feira que pode ser necessário utilizar helicópteros para derramar água em um tanque de contenção para conter o superaquecimento das barras de combustível.
A Tokyo Electric Power (TEPCO) já tomou a drástica medida de usar água do mar para resfriar o reator 1 - onde uma enorme explosão no sábado destruiu o edifício de concreto, mas deixou o reator intacto.
O uso da água do mar - disponível, mas corrosiva - é visto como um passo desesperado e a admissão de que o reator não deve operar mais.
"Estou muito preocupado com o fato de as atividades atuais terem se tornado mais e mais desafiadoras caso os níveis de radiação continuem subindo para os trabalhadores que estão atuando no local", disse o físico Edwin Lyman, especialista em plantas de usinas nucleares.
"Não sei (se houve uma retirada de todos os trabalhadores), se o sistema de resfriamento improvisado que agora eles têm pode ser mantido", disse Lyman a jornalistas durante coletiva com colegas da União de Cientistas.
Níveis de radiação em torno da usina de Fukushima No.1, na costa leste, "subiu consideravelmente", informou o primeiro-ministro Naoto Kan mais cedo, e seu porta-voz anunciou que atingiu o ponto de representar um perigo para a saúde humana.
Mais radiação em Tóquio
Em Tóquio, 250 km a sudoeste, autoridades também afirmaram que os níveis de radiação estavam acima do normal na capital, a maior área urbana do mundo, mas não em níveis prejudiciais.
Lyman descreveu essas informações como "acontecimentos problemáticos".
"Eles eram esperados, mas demonstram a mobilidade dos produtos de fissão nuclear que estão sendo expelidos do local e sua habilidade de serem levados a longa distância pelo vento", disse.
A crise na usina nuclear de Fukushima piora diariamente desde o terremoto de sexta-feira seguido de tsunami que atingiu o sistema de refrigeração.
Explosões atingiram os edifícios dos reatores 1 e 3 no sábado e na segunda-feira. Nesta terça-feira, uma explosão atingiu o reator 2 da usina e também houve uma explosão no reator 4 que originou um incêndio.
A operadora da usina informou nesta terça-feira que pode ser necessário utilizar helicópteros para derramar água em um tanque de contenção para conter o superaquecimento das barras de combustível.
A Tokyo Electric Power (TEPCO) já tomou a drástica medida de usar água do mar para resfriar o reator 1 - onde uma enorme explosão no sábado destruiu o edifício de concreto, mas deixou o reator intacto.
O uso da água do mar - disponível, mas corrosiva - é visto como um passo desesperado e a admissão de que o reator não deve operar mais.