O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, terá uma recepção de estrela do rock em sua visita ao Brasil neste fim de semana, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário argentino La Nación. “A recepção a Obama no Brasil terá características poucas vezes vistas. Poderia ser comparada com uma viagem do papa. Ou melhor, com a chegada de uma estrela do rock”, diz o jornal.
O jornal comenta que a cidade do Rio de Janeiro já está cheia de cartazes convocando a população a acompanhar no domingo o discurso de Obama na Cinelândia, “cenário tradicional das grandes mobilizações cariocas”. “A festa de Obama parecerá uma prolongação do carnaval”, observa o diário, comentando que convocatórias ao ato do domingo foram feitas em programas dominicais de grande audiência como Domingão do Faustão, Fantástico ou Domingo Espetacular e que um site criado pela embaixada americana no Brasil vai premiar as mensagens mais originais de boas-vindas ao presidente americano. “O presidente dos Estados Unidos, apresentado como uma estrela pop, repetirá o trajeto de outras celebridades: uma foto sob o Cristo Redentor e um tour por alguma favela mais ou menos apresentável, onde lhe receberão com batucadas e apresentações de capoeira”, relata o jornal.
Argentina excluída
A reportagem observa que a Casa Branca pretende, com a visita, “desligar por um momento a imagem de Obama dos dissabores das políticas doméstica, de que vem de perder as eleições legislativas; e internacional, com a crise no Oriente Médio exigindo dele uma liderança mais categórica”.
Outro objetivo, segundo a reportagem, seria mostrar que o antiamericanismo não é unânime na América Latina, como defendem os bolivarianos, e que “um presidente dos Estados Unidos pode se mover por praças, ruas e favelas e atrair multidões, mesmo em um país com altos níveis de pobreza e governado pela esquerda”.
A reportagem afirma ainda que o Brasil oferece a Obama a vantagem de ter uma população com 50% de origem africana.
O texto do La Nación diz que tudo isso ajuda a entender por que o presidente americano excluiu a Argentina de sua viagem. “Se há algo que Obama não precisa nestes dias atribulados é que o fustiguem, ou que lhe deem lições sobre o funcionamento do mundo, experiências às quais sempre estão expostos os interlocutores de Cristina Kirchner (presidente da Argentina)”, diz o jornal.
A reportagem comenta que esse sentimento foi reforçado com a reação “destemperada” do governo argentino à exclusão do país da visita, que incluiu a apreensão de um avião militar norteamericano, acusado de transportar armas e drogas não autorizadas entre os equipamentos destinados ao treinamento de policiais federais argentinos.
O jornal comenta que a cidade do Rio de Janeiro já está cheia de cartazes convocando a população a acompanhar no domingo o discurso de Obama na Cinelândia, “cenário tradicional das grandes mobilizações cariocas”. “A festa de Obama parecerá uma prolongação do carnaval”, observa o diário, comentando que convocatórias ao ato do domingo foram feitas em programas dominicais de grande audiência como Domingão do Faustão, Fantástico ou Domingo Espetacular e que um site criado pela embaixada americana no Brasil vai premiar as mensagens mais originais de boas-vindas ao presidente americano. “O presidente dos Estados Unidos, apresentado como uma estrela pop, repetirá o trajeto de outras celebridades: uma foto sob o Cristo Redentor e um tour por alguma favela mais ou menos apresentável, onde lhe receberão com batucadas e apresentações de capoeira”, relata o jornal.
Argentina excluída
A reportagem observa que a Casa Branca pretende, com a visita, “desligar por um momento a imagem de Obama dos dissabores das políticas doméstica, de que vem de perder as eleições legislativas; e internacional, com a crise no Oriente Médio exigindo dele uma liderança mais categórica”.
Outro objetivo, segundo a reportagem, seria mostrar que o antiamericanismo não é unânime na América Latina, como defendem os bolivarianos, e que “um presidente dos Estados Unidos pode se mover por praças, ruas e favelas e atrair multidões, mesmo em um país com altos níveis de pobreza e governado pela esquerda”.
A reportagem afirma ainda que o Brasil oferece a Obama a vantagem de ter uma população com 50% de origem africana.
O texto do La Nación diz que tudo isso ajuda a entender por que o presidente americano excluiu a Argentina de sua viagem. “Se há algo que Obama não precisa nestes dias atribulados é que o fustiguem, ou que lhe deem lições sobre o funcionamento do mundo, experiências às quais sempre estão expostos os interlocutores de Cristina Kirchner (presidente da Argentina)”, diz o jornal.
A reportagem comenta que esse sentimento foi reforçado com a reação “destemperada” do governo argentino à exclusão do país da visita, que incluiu a apreensão de um avião militar norteamericano, acusado de transportar armas e drogas não autorizadas entre os equipamentos destinados ao treinamento de policiais federais argentinos.