O reator número 3 foi o mais afetado pelo terremoto e tsunami que devastaram o Japão no dia 11 de março. O teto do edifício foi completamente destruído por uma forte explosão na semana passada em consequência do acúmulo de hidrogênio.
O reator número 3 é o que mais preocupa as autoridades, já que o local contém combustível MOX, uma mistura de óxidos de plutônio e de urânio a partir de produtos reciclados, cujas partículas são consideradas mais nocivas que as do combustível com base de urânio.
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Única família brasileira em cidade devastada é resgatada no JapãoJapão tenta controlar reatores de complexo nuclearJapão encontra mais tipos de radiação em alimentosContaminação na central de Fukushima vai durar 'décadas'Catástrofe no Japão pode custar 235 bilhões de dólaresAlém disso, a Agência de Segurança Nuclear anunciou que a sala de controle do reator 2 da central de Fukushima pode ser parcialmente reativada nesta segunda-feira. "É possível que certos equipamentos possam funcionar hoje, como por exemplo o sistema de climatização e de ventilação, que tem filtros de carvão, o que contribui para bloquear as partículas e o iodo radioativos na sala de controle", afirmou uma fonte da agência. "Isto vai melhorar muito o ambiente de trabalho dos técnicos", completou.
Instrumentos de medição da temperatura e da pressão também podem ser religados.