Os 27 ministros das Relações Exteriores que integram a União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira a ampliação das sanções à Líbia. As medidas estendem o congelamento de bens de 19 funcionários e ex-autoridades do governo e a proibição de viagens a mais 11 pessoas e nove entidades do país, incluindo o Banco Central da Líbia e a companhia estatal de petróleo do país. A partir desta terça-feira, as medidas serão colocadas em prática.
No entanto, a ação militar internacional na Líbia não é consenso na União Europeia. A Alemanha, por exemplo, é contra a intervenção. Porém, todos concordam que o presidente líbio, Muammar Khadafi, deve abrir mão do poder.
Na mesma reunião, os ministros europeus determinaram o congelamento dos bens do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak e de outras 18 pessoas do seu círculo mais próximo. Em fevereiro, Mubarak deixou o poder sob forte pressão popular e da comunidade internacional. Ele é acusado de corrupção e violação de direitos humanos.
Também na reunião de hoje, a União Europeia aprovou a ampliação de sanções à Bielorrússia com restrições financeiras e de viagens a outras 19 personalidades do governo de Alexandre Lukashenko. Em janeiro, foram impostas restrições a Lukashenko e a 150 pessoas com ligações no governo, em resposta à repressão dos protestos no país após as eleições presidenciais de dezembro de 2010.