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Estado de Minas

Caça americano cai na Líbia; um tripulante é resgatado


postado em 22/03/2011 08:27



Um avião de guerra americano caiu na Líbia nesta terça-feira, segundo informou o Comando Militar dos Estados Unidos na África. O porta-voz do Comando da África Kenneth Fidler disse à BBC que a aeronave que caiu - um caça F-15 Eagle - aparentemente não foi alvo de "ação hostil".

Um dos tripulantes já foi resgatado, enquanto o outro está em processo de resgate. Segundo Fidler, o F-15 sofreu o acidente na noite passada. Ainda não há confirmação do local exato da queda.

Bombardeios

A capital da Líbia, Trípoli, foi alvo na madrugada desta terça-feira, pela terceira noite seguida, de ataques aéreos e com mísseis promovidos pela coalizão internacional que tenta impor uma zona de exclusão aérea no país.

Segundo o governo líbio, os ataques deixaram vários civis mortos. As informações não puderam ser confirmadas de maneira independente.

A zona de exclusão aérea foi estabelecida na semana passada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de proteger civis de ataques pelas forças leais ao líder líbio, coronel Muamar Khadafi.

Explosões e disparos de artilharia anti-mísseis foram ouvidos perto do complexo onde vive Khadafi em Trípoli, no bairro de Bab al-Aziziya.

Kadafi está no poder na Líbia há mais de 40 anos. Um levante contra ele começou no mês passado em meio a uma onda de revoltas em países árabes ou muçulmanos que já provocou as renúncias dos presidentes da Tunísia e do Egito.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, durante visita ao Chile, que seu país deve transferir seu papel de liderança na coalizão internacional “em questão de dias” para assegurar que a responsabilidade pela imposição da resolução da ONU seja dividida.

Ele também afirmou que os Estados Unidos desejam ver Kadafi fora do poder, mas insistiu que único objetivo da campanha militar da coalizão é proteger civis.

Além dos Estados Unidos, participam da coalizão França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá e Itália. Outros países, incluindo Espanha, Bélgica, Dinamarca e Catar já anunciaram que se juntarão à coalizão.


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