O presidente norte-americano, Barack Obama, deixou a capital chilena às 9h13 de nesta terça-feira (mesmo horário em Brasília) rumo a El Salvador, última etapa de seu giro pela América Latina, que também incluiu uma visita ao Brasil.
Logo cedo, o presidente chileno, Sebastián Piñera foi ao hotel onde o líder norte-americano estava hospedado para despedir-se dele e da família. "Somos todos americanos. Nas Américas, não existem sócios maiores ou menores. Somente existem sócios iguais", declarou Obama, em um discurso realizado ontem.
O presidente dos EUA, no entanto, esquivou-se de pedir desculpas pela atuação de seu país no golpe militar do Chile, em 1973, destacando que é preciso não ficar "atrelado ao passado".
Nessa segunda-feira, durante o encontro que Piñera e Obama mantiveram, os dois líderes falaram sobre questões relacionadas à energia nuclear, aos direitos humanos e à crise política na Líbia.
Em uma coletiva de imprensa concedida após a reunião, o norte-americano elogiou a "robusta democracia" do Chile e o fato da economia do país ser, segundo ele, "uma das mais abertas do mundo".
Nesta terça-feira, Obama se encontrará com o presidente de El Salvador, Mauricio Funes. O principal assunto a ser debatido é a questão dos imigrantes salvadorenhos que reclamam da discriminação e das dificuldades nos Estados Unidos.