Jornal Estado de Minas

Sem acordo, prossegue a discussão para que Otan assuma comando na Líbia

AFP

A porta-voz da Otan, Oana Lungescu (centro) com dois especialistas militares, o brigadeiro-general Pierre Saint Amand (esq.), do Canadá; e o general italiano Massimo Panizzi: confusão - Foto: REUTERS/Thierry Roge
Os 28 países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ainda não chegaram a um acordo para que a aliança assuma o comando das operações militares na Líbia, informou à AFP um diplomata ligado às negociações que não quis ter o nome divulgado.

"Ainda não houve acordo e as discussões prosseguem", declarou.

Segundo ele, as discussões serão retomadas na quinta-feira.

As complicadas negociações começaram há vários dias, para determinar o papel exato da Otan no dispositivo militar na Líbia e, em particular, se convém confiar à Aliança Atlântica o comando da zona de exclusão aérea no país.

Os planos militares já foram aprovados. Se obtiverem a aprovação dos países-membros, a coordenação se efetuará a partir da base da Otan em Nápoles (sul da Itália), segundo fonte diplomática francesa.

No momento, a Otan aceitou nesta terça-feira encarregar-se da vigilância do embargo de armas contra a Líbia.

Todos os 28 membros da Otan têm poder de veto nas decisões.