Segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira, Adli é acusado de ordenar que os policiais abrissem fogo contra a multidão, em protestos ocorridos a partir de janeiro na capital, Cairo, e em outras cidades egípcias.
A procuradoria se referiu a Adli como responsável pela “morte premeditada e deliberada de alguns manifestantes”.
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Reforma constitucional é aprovada no EgitoNo Egito, multidão arremessa pedras contra ElBaradeiEgito nomeia novo gabinete sem integrantes da era MubarakAlém de Adli, outros quatro chefes de segurança da região do Cairo também serão indiciados: Ismail Al-Shaer, Adly Fayed, Ahmed Ramzi e Hassan Abdel Rahman.
Organização de direitos humanos e pró-democracia acusam as forças de segurança do Egito de terem sido violentas e de terem realizado torturas durante os protestos.
Pelo menos 350 pessoas morreram durante as manifestações e milhares ficaram feridas.
No início do mês, o atual ministro do Interior, Mansur Essawy, decidiu extinguir o setor do Ministério do Interior que monitorava os dissidentes políticos durante o governo de Mubarak, que permaneceu quase 30 anos no poder.