Segundo ele, não existirá um atoleiro militar no sentido estrito da palavra, "porque evidentemente a solução é política". "Obviamente, agora se trata de encontrar soluções políticas, mas isto já não me corresponde", destacou.
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Tribunal Penal Internacional deve emitir mandados de prisão para crimes cometidos na LíbiaLíbia: forças de Kahafi matam 109 em uma semana em MisrataTurquia diz que Otan assumirá operações na LíbiaLíbia diz que 100 civis morreram até agora em ataquesLíbia: fortes explosões sacodem leste de TrípoliPentágono: Kadafi arma 'voluntários' contra oposiçãoKadafi perdeu sua legitimidade, diz secretário-geral da ONUSegundo Rasmussen, os 28 países que integram a organização concordaram em agir para frear os ataques contra opositores pelas forças do governo do presidente líbio, Muammar Khadafi. Antes de a decisão ser adotada, o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, manifestou cautela em relação ao comando da Otan.
Segundo Davutoglu, o acordo foi fechado após uma teleconferência entre ele e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e os chanceleres da Grã-Bretanha, William Hague, e da França, Alain Juppé. “Todas as partes envolvidas expressaram suas preocupações, mas tivemos uma discussão muito eficiente e negociamos para minimizar esses temores”, afirmou o primeiro-ministro turco.
O novo acordo permitirá que as forças da Otan coordenem os diferentes elementos da operação – o embargo a armas, a zona de exclusão aérea e a ação militar para proteger os civis. Segundo especialistas, a estrutura será semelhante à que opera no Afeganistão.
Ontem, o chanceler britânico, William Hague, disse que seu governo continua em contato com rebeldes líbios para que iniciem os preparativos de um processo de transição de poder. Ele afirmou que as negociações estão sendo feitas com o Conselho Nacional Interino, baseado na cidade de Benghazi.