Promotores afirmaram que Kissel deu ao marido, de 40 anos, um milk shake de morango com sedativos antes de golpeá-lo repetidas vezes com uma estatueta, rachando o seu crânio.
A americana tentou se livrar do corpo do banqueiro enrolando-o em um tapete e colocando-o dentro de um depósito de um complexo de apartamentos luxuosos em Hong Kong.
Vítima
Os advogados de defesa de Kissel alegaram que ela era vítima de um marido violento que abusava de drogas e álcool. Em um julgamento anterior, que foi anulado por erros processuais, Kissel alegou que agira em legítima defesa, pois o marido a ameaçava com um taco de beisebol.
No julgamento de então, os promotores alegaram que ela havia planejado o assassinato por ter um amante, um reparador de televisores que morava nos Estados Unidos.
A promotoria afirmou ainda que Kissel havia ganho o equivalente a US$ de 18 milhões (cerca de R$ 30 milhões) em seguro de vida, após a morte do marido.
O caso, uma história lúgubre do colapso de um casamento de estrangeiros com toques de crime, drogas e adultério tem fascinado Hong Kong, inspirando livros e até um filme.