Uma vez relacionados os nomes dos candidatos, o comitê fará uma lista que será analisada pela presidência do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em seguida, será nomeado o relator que receberá a missão de investigar as denúncias sobre violações de direitos humanos no Irã. O relator deverá elaborar um documento detalhado e apresentá-lo ao conselho.
O relatório será submetido aos 47 integrantes do Conselho de Direitos Humanos e a todos os membros da Assembleia Geral das Nações Unidas. A discussão pode gerar uma posição comum em forma de resolução sobre o Irã.
Ontem, o Brasil votou em favor das investigações no Irã. De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, a embaixadora brasileira no conselho, Maria de Nazaré Farani de Azevedo, também votou pela renovação dos mandatos dos relatores para a Coreia do Norte e Myanmar – cujos governos são apontados como autoritários e com várias denúncias de violações.
Na votação ontem, a embaixadora Maria de Nazaré informou que o Brasil é contra a violação dos direitos humanos e que esta posição não tem vínculos políticos. Ela lembrou que o governo brasileiro condena torturas e quaisquer outras agressões.