"Estamos dispostos a aplicar o 'mapa do caminho' previsto" pelo Comitê da UA sobre a Líbia, com "a adoção e a aplicação de uma política que responda às aspirações do povo líbio de forma pacífica e democrática", declararam à imprensa os membros da delegação líbia.
Um "mapa do caminho" foi elaborado pelo comitê de cinco chefes de Estado da UA depois dos ataques aéreos da coalizão internacional autorizados por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Reunida a portas fechadas desde sexta-feira de manhã, a UA tenta encontrar uma saída negociada para a crise, pedindo o cessar imediato das hostilidades, cooperação por parte das autoridades líbias para facilitar a ajuda humanitária, proteção a todos os cidadãos estrangeiros, incluindo trabalhadores imigrantes africanos" e a abertura de um diálogo entre as partes em confronto na Líbia antes de um "período de transição" democrática.
Uma importante delegação governamental líbia, dirigida pelo secretário-geral do Congresso Geral do Povo, Mohammed Abu el Kassim Zuai, e integrada por quatro ministros, participa das conversações.
Nenhum representante da rebelião líbia estava presente.
Histórico
Neste ano, a Líbia foi expulsa da Liga Árabe e também do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Mas permanece como membro pleno da União Africana.