Em Deraa, segundo outro ativista entrevistado pela Associated Press, pelo menos 50 mil pessoas se reuniram no centro da cidade desafiando o estado de emergência que vigora no país desde 1963. Elas gritavam frases contra Al-Assad e sua assessora de mídia, Buthaina Shaaban. Ontem, ela foi à televisão estatal e sinalizou medidas para acalmar os manifestantes, como um aumento entre 20% e 30% nos salários dos funcionários públicos, a libertação dos detidos em Deraa e uma futura suspensão do estado de emergência.
Em Damasco, cerca de 200 pessoas protestaram contra al-Assad perto da ponte Tawra, na imediação da praça central Marjeh, gritando "liberdade" e "nossa almas, nosso sangue por você, Deraa". A multidão foi dispersa por policiais com cassetetes. Alguns manifestantes foram detidos.
Ocorreram manifestações a favor de al-Assad perto da Mesquita dos Omíadas. Jovens com retratos dele nos carros saíram pelas ruas buzinando e gritando a favor do mandatário em Damasco. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.