Já o líder do bloco parlamentar do Fatah, Azzam al-Ahmad, disse apenas que "o encontro foi de fato positivo, apesar de algumas falas negativas de nossos irmãos do Hamas sobre o que o presidente anunciou".
Ainda assim, parte do Fatah minimizou a importância da reunião, dizendo que as decisões oficiais do Hamas são tomadas em Gaza e pela liderança que vive no exterior.
Na semana passada, Abbas aceitou um convite do Hamas para ir a Gaza, dizendo estar preparado para "acabar com a divisão e formar um governo de figuras independentes nacionais para começar a preparar eleições presidenciais, legislativas e do Conselho Nacional dentro de seis meses".
O Hamas e o Fatah mostram divergências desde o início dos anos 1990. O encontro deste sábado foi o primeiro entre os dois lados em mais de dois anos.
As tensões chegaram ao auge em 2007, quando houve confrontos e o Hamas expulsou o grupo de Abbas de Gaza. Desde então, Gaza está na prática separada da Cisjordânia, que é controlada pelo Fatah, e as tentativas de reconciliação não avançaram.
Na semana passada, dezenas de milhares de palestinos foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia, exigindo que as duas facções contornem essa rivalidade. O primeiro-ministro Salam Fayyad tenta formar um novo governo antes das eleições, que funcionários querem realizar no máximo até setembro.