Erdogan disse ter conversado com o primeiro-ministro líbio após o início dos bombardeios internacionais, enquanto o ministro turco das Relações Exteriores mantém contatos com a rebelião estabelecida em Benghazi, no leste do país. "Kadafi quer um cessar-fogo, isto é o que saiu das conversações com o primeiro-ministro (líbio), mas é importante que isto amadureça", declarou Erdogan. "Mas o coronel Kadafi tem que dar alguma garantia às forças da Otan a partir de agora se quiser deter o derramamento de sangue na Líbia", disse, antes de mecionar o fantasma do Iraque.
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Turquia, país muçulmano da Otan e importante ator diplomático da região, condenou os ataques aéreos da coalizão internacional sobre a Líbia, afirmando que "nunca apontaria uma arma contra o povo líbio".
Ancara aceitou, no entanto, enviar sob o comando da Otan navios de guerra às proximidades da costa líbia para fazer respeitar o embargo de armas. A Turquia também recebe feridos líbios.