De acordo com o governador, as vítimas são civis que tinham entrado na fábrica para tentar recuperar armas ou munições um dia depois de integrantes da Al Qaeda terem atacado a unidade e roubado caixas com munição. Os policiais informaram que o comando da Al Qaeda, formado por 30 pessoas, roubou caixas utilizando caminhonetes.
Segundo os médicos, as explosões sacudiram a cidade de Jaar e foram ouvidas a 15 quilômetros de distância. Não ficou claro ainda o que causou as explosões. A fábrica foi tomada por extremistas islâmicos no último domingo (27) em meio a choques com forças do governo.
Localizada na região de Khanfar, próxima à cidade de Jaar, a fábrica produz munição e fuzis Kalashnikov. O Iêmen é alvo há semanas de protestos contra o governo do presidente Ali Abdullah.Os manifestantes reivindicam mudanças políticas, econômicas e sociais. O desemprego no país é de 40% e os preços dos alimentos dispararam.
Paralelamente, há ainda os problemas causados pela insegurança devido às ações de um movimento separatista no Sul do Iêmen e um levante de tribos xiitas no Norte. Há temores de que o país se transforme em refúgio da rede Al Qaeda em decorrência do elevado número de jovens desempregados recrutados por redes extremistas islâmicas.