Os combates ocorrem à medida que representantes de 35 países se reúnem em London, em uma conferência para debater o futuro da ação militar na Líbia.
O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu na noite desta segunda-feira a intervenção militar de seu governo, insistindo em afirmar que o envolvimento dos EUA na operação seria limitado. Ele afirmou também que derrubar Kadafi com o uso da força seria um erro.
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Otan só assumirá na quinta controle de ação na LíbiaAté o momento 142 mortos desde 18 de março na Líbia Imigrantes fogem da Líbia e Tunísia e desembarcam clandestinamente na Itália Rebeldes dizem que libertação da Líbia é tarefa do povoMas nesta terça-feira, rebeldes afirmaram que forças pró-Kadafi usaram artilharia pesada para impedir seu avanço. Eles foram forçados a bater em retirada da cidade de Nawfaliya, a 120 quilômetros de Sirte, cidade natal de Kadafi, para Bin Jawad - cerca de 30 quilômetros a leste.
Forças do governo estacionadas a oeste de Bin Jawad dispararam foguetes contra os rebeldes, segundo o enviado da BBC Nick Springate. Os rebeldes responderam disparando foguetes do tipo Katyusha.
Armas aos rebeldes
Um porta-voz do Pentágono em Washington, o vice-almirante Bill Gortney, disse que o fato de os rebeldes líbios não serem bem organizados significa que qualquer avanço militar deles é frágil.
Segundo ele, os rebeldes estão claramente se beneficiando de ações dos EUA, que começaram a usar aviões fortemente armados contra forças do regime de Khadafi.
A embaixadora dos EUA junto à ONU, Susan Rice, disse nesta terça-feira que os EUA não descartaram armar as forças rebeldes.
Enquanto isso, navios da Sexta Frota dos EUA atacaram três navios líbios que vinham disparando contra navios mercantes no porto de Misrata, a oeste de Sirte.
Um dos navios foi destruído e um segundo ancorado, enquanto o terceiro foi abandonado, segundo autoridades da Marinha americana.