A Otan existe para proteger os povos, não para armá-los, considerou nesta terça-feira o secretário-geral da aliança, Andres Fogh Rasmussen, ao término de uma reunião internacional em Londres sobre a Líbia.
Entrevistado pela Sky News sobre a possibilidade de fornecer armas aos opositores líbios que combatem as forças leais ao coronel Muamar Kadhafi, o dirigente da Aliança respondeu: "A resolução do Conselho de Segurança é clara: ela exige a imposição de um embargo sobre as armas. Nós estamos lá, então, para proteger a população e não para armá-la".
Rasmussen foi entrevistado ao término de uma reunião com a presença de 40 países e organizações, em Londres, que estabelece oficialmente um "Grupo de Contato" encarregado de conduzir politicamente as ações na Líbia.
"Não é o que prevê a resolução 1973, nem a resolução 1970. Por enquanto, a França se limita à estrita aplicação destas resoluções. Isso dito, estamos prontos a discutir sobre o assunto com nossos parceiros", declarou o chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé.