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A ABC revelou que Obama havia assinado um memorando secreto autorizando operações clandestinas com o objetivo "de contribuir para o esforço" na Líbia.
Esse memorando, segundo a mesma fonte, "enumera formas de ajudar a oposição líbia, autoriza a ajuda a partir de agora e estabelece atividades a serem mantidas no futuro".
A ABC ressaltou, no entanto, que essa autorização não permite armar os rebeldes imediatamente, mas trabalha com a possibilidade de assumir essa posição no futuro.
Em reação nesta quarta-feira a essas revelações, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, recusou-se "a se manifestar sobre questões de inteligência".
"Repito o que o presidente disse ontem (terça-feira): nenhuma decisão foi tomada sobre o fornecimento de armas à oposição ou a qualquer grupo que esteja na Líbia. Não descartamos, mas ainda não decidimos isso. Examinamos todas as possibilidades de ajudar os líbios", indicou em um comunicado.