As duas principais autoridades do setor de defesa dos Estados Unidos afirmaram que a ofensiva aérea da coalizão internacional na Líbia já destruiu 25% do poderio militar do líder líbio, Muamar Kadafi.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas norte-americanas, almirante Mike Mullen, advertiu, porém, que, em termos de armamentos e forças terrestres, as forças de Kadafi ainda são dez vezes maiores do que a dos rebeldes, que vêm lutando para manter suas posições no Leste do país e tomar cidades controladas pelo líder líbio.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, afirmou que os aliados internacionais que realizam a ofensiva contra as forças de Kadafi têm a responsabilidade de treinar os rebeldes.
Um pouco antes, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse que se opõe à ideia de fornecer armas aos rebeldes líbios, alertando que aliança está no país para proteger o povo e não para armá-lo.
A declaração de Rasmussen contrasta com as últimas afirmações dos governos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, que não descartam armar os rebeldes.