Pela primeira vez desde o início das manifestações por democracia na Síria, nesta sexta-feira foram registrados protestos na região de maioria curda situada no norte do país, informou um ativista dos direitos humanos.
"Centenas de pessoas caminharam pacificamente nas ruas depois da oração de sexta-feira em Qamishli e Amuda, gritando 'não queremos só a nacionalidade, mas também a liberdade', e 'Deus, Síria e liberdade'", declarou à AFP Radif Mustafa, presidente do comitê curdo pelos direitos humanos.
As autoridades de Damasco anunciaram na quinta-feira que pretendem examinar a situação de 300.000 curdos, privados há meio século da nacionalidade síria.