Síria prende opositores após morte de nove em manifestação por democracia
"A morte antes da humilhação" e "Liberdade, Liberdade", gritaram.
A Síria vive há meio século sob um regime de estado de emergência que limita consideravelmente as liberdades e proíbe as manifestações.
Quatro pessoas foram detidas após o protesto. Durante a madrugada foram detidos o arquiteto Khaled Al Hassan, o advogado Hassan Al Aswad e o profesor Isam Mahameed, segundo o observatório sírio de direitos humanos, que tem sede em Londres.
Na sexta-feira, além de um jovem morto em Sanamein, oito pessoas faleceram em Duma. Na saída de uma mesquita, os manifestantes jogaram pedras nos policiais, que reagiram com tiros.
As autoridades, no entanto, acusam um grupo armado de ter iniciado os disparos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se declarou "profundamente preocupado" com a situação na Síria.
"O secretário-geral está profundamente preocupado com a situação na Síria, onde foi anunciada a morte de civis durante as últimas manifestações antigovernamentais", afirma um comunicado oficial.
"Ban Ki-moon critica o uso da violência contra manifestantes pacíficos e pede o fim imediato", completa.