A polícia abriu fogo e lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que tentavam se aproximar da sede do governo da cidade.
Pelo menos 250 pessoas foram feridas por tiros ou intoxicadas pelas bombas de gás lacrimogêneo.
Milhares de manifestantes acampam desde fevereiro no centro da cidade para exigir, assim como acontece em Sanaa e Aden, a queda do regime de Saleh, que está há 32 anos no poder.
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"Peço aos partidários do Fórum Comum o fim da crise a suspensão do protesto. Parem de bloquear as estradas e acabem com a rebelião em algumas unidades militares", declarou o presidente ao receber uma delegação de simpatizantes ao governo.
"Estamos dispostos a discutir de uma transferência pacífica do poder no marco constitucional", disse o presidente, que governa o país há 32 anos.
No sul do país, um soldado morreu em um ataque de militantes do Movimento Sulista, que luta contra o poder central nesta região do país, que foi um Estado independente até 1990. Este movimento se uniu à oposição que exige a queda Abdullah Saleh.