"Destruímos 30% da capacidade militar das forças pró-Kadhafi", informou o general Mark van Uhm, citando uma avaliação feita pelo comandante das operações na Líbia, general Charles Bouchard.
Renúncia
O governo líbio informou nesta terça-feira que estava pronto para negociar reformas, mas rechaçou o desejo do Ocidente de que Muamar Kadafi renuncie, argumentando que ele é uma figura que unifica o país, após comandar a nação por quatro décadas. Já um filho de Kadafi, Seif al-Islam, criticou o ex-ministro das Relações Exteriores Moussa Koussa, que abandonou o governo e fugiu para o Ocidente na semana passada, qualificando-o como "doente e velho" e como um homem que sucumbiu às pressões de uma guerra.
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Líder da União Africana condena intervenções na Líbia e Costa do MarfimChanceler não traiu regime, diz filho de Kadafi Operações aéreas na Líbia custam US$ 4 milhões por dia aos EUASeif al-Islam, visto como sucessor do pai antes do início da onda de protestos pelo país, apareceu rapidamente em um hotel de Trípoli para gravar uma entrevista para a BBC, onde criticou Koussa. Seif, que não aparecia em público desde o início dos ataques aéreos da coalizão internacional, em 19 de março, disse que Koussa recebeu autorização para deixar o país em busca de tratamento médico. Segundo ele, Koussa não tem segredos para oferecer. O governo retirou sanções contra Koussa após ele desertar e seguir para a Grã-Bretanha, uma medida que busca enfraquecer ainda mais o círculo próximo de Kadafi, incentivando mais deserções.
Quanto aos confrontos, forças rebeldes recuaram hoje após serem alvos de disparos de artilharia perto da cidade petrolífera de Brega. Nenhum dos dois lados, porém, fez avanços significativos nos últimos dias. Na semana passada, as forças de Kadafi retomaram alguns terminais estratégicos de petróleo no leste da Líbia, apesar de sofrerem com ataques aéreos liderados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os ataques internacionais são amparados por uma resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) pela proteção dos civis líbios.