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Estado de Minas

Fukushima tem operação para evitar nova explosão


postado em 06/04/2011 07:01 / atualizado em 06/04/2011 07:52

Devido ao alto nível de radiação na área, só a partir de setembro os edifícios que contêm os reatores nucleares devem começar a ser cobertos com placas especiais de metal, disse uma fonte do governo japonês(foto: REUTERS/Carlos Barria )
Devido ao alto nível de radiação na área, só a partir de setembro os edifícios que contêm os reatores nucleares devem começar a ser cobertos com placas especiais de metal, disse uma fonte do governo japonês (foto: REUTERS/Carlos Barria )


A Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima, anunciou nesa quarta-feira que cogita a possibilidade de injetar nitrogênio no reator 1 para evitar uma possível explosão provocada pelo acúmulo de hidrogênio.

Os analistas presentes na central temem que a quantidade de hidrogêncio continue subindo até provocar uma explosão por contato com o oxigênio.

Explosões de hidrogênio já afetaram gravemente o edifício externo de dois dos seis reatores de Fukushima Daiichi (N.1), mas sem afetar o núcleo central da instalação, após o terremoto e tsunami de 11 de março.

"Contemplamos injetar nitrogênio no prédio do reator 1 porque, possivelmente, há um acúmulo de hidrogênio", afirmou uma fonte da empresa.

A informação foi divulgada horas depois do anúncio de que um vazamento de água altamente radioativa para o Oceano foi contido. No entanto, vazamentos voluntários de água contaminada prosseguiam nesta quarta-feira.

Indenização

A empresa Tokyo Electric Power Co. (Tepco) pagará um milhão de ienes (US$11.800) por residência como indenização às milhares de famílias que foram retiradas das proximidades da central nuclear de Fukushima, informa a imprensa japonesa.

Quase um mês depois do terremoto de 11 de março, a Tepco, principal empresa de energia elétrica do Japão, estuda as modalidades para indenizar as 80.000 pessoas obrigadas a abandonar suas casas em um raio de 20 km ao redor da central em consequência do perigo radioativo, segundo o canal público NHK.

O ministro do Comércio, Banri Kaieda, deseja que a indenização, que não será definitiva, seja efetuada rapidamente. A empresa, proprietária e operadora de Fukushima Daiichi (N°1), terá que calcular ainda com o governo as enormes indenizações que deverá pagar às empresas, agricultores e pescadores afetados pelo acidente nuclear.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, afirmou que "a indústria pesqueira, muito afetada pelo acidente, será incluída, evidentemente, nas compensações".

A pesca está proibida em um raio de 20 quilômetros ao redor da central. Também foi afetada pelos vazamentos para o mar de água radioativa.


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