As iniciativas diplomáticas para encontrar uma saída para o conflito líbio se multiplicam, ao mesmo tempo em que arrefecem os sangrentos combates no leste do país entre tropas do ditador Muamar Kadhafi e os rebeldes que tentam derrubá-lo. Embora Otan e Estados Unidos discordem sobre os riscos de eternizar o conflito, a União Africana (UA) e a União Europeia (UE) assumiram a iniciativa dias antes da reunião do grupo de contato sobre a Líbia, marcada para o dia 13 de abril.
Entretanto, ponderou, "no final das contas, será responsabilidade da ONU ajudar a Líbia a encontrar uma solução política para essa crise". "A integridade territorial da Líbia deve ser mantida a todo custo", destacou Rasmussen.
Quanto à Otan, "estamos concentrados na aplicação da resolução 1973" da ONU, que ordena proteger os civis líbios, e "nos ajustaremos estritamente a esta resolução", porque "é o nosso mandato", resumiu. Neste final de semana, um grupo de líderes africanos - o presidente sul-africano Jacob Zuma e seus pares do Congo, Mali, Mauritânia e Uganda - é esperado na Líbia.
O objetivo declarado deste grupo de mediadores da UA é reunir-se com o ditador líbio Muamar Kadhafi e com líderes da insurreição em Benghazi no domingo e segunda-feira, no intuito de conseguir um cessar-fogo. Na terça-feira, os ministros europeus das Relações Exteriores também devem se encontrar com um
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A Alemanha já havia anunciado sua disposição em participar da missão humanitária, que ainda precisa receber o aval das Nações Unidas. Os soldados de Kadhafi bombardearam neste sábado posições rebeldes no oeste de Ajdabiya, provocando um novo recuo dos insurgentes.
Otan
Aviões da Otan interceptaram um caça MiG-23 pilotado por um rebelde líbio que violava a zona de exclusão aérea e forçaram-no a pousar, declarou à AFP um dirigente da Otan.
Este MiG-23 havia decolado pela manhã de uma pista controlada pelos insurgentes perto da cidade de Benghazi, o feudo rebelde no leste da Líbia, tendo sido interceptado minutos depois, precisou um funcionário de alto escalão, que pediu para não ter o nome divulgado.
"O MiG-23 não fez nenhuma manobra agressiva", mas mesmo assim as forças da Otan obrigaram-no a pousar no aeródromo de Benina, acrescentou.