Um grupo de cinco líderes africanos, liderado pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, vai à Líbia hoje (10) para se reunir com o líder Muammar Khadafi e com os rebeldes para tentar fechar um cessar-fogo no país.
Fazem parte da comitiva, além de Zuma, os presidentes da República Democrática do Congo, da Mauritânia, do Mali e de Uganda. O grupo deve se reunir com Khadafi na capital, Trípoli, e então se dirigir a Benghazi, onde vão se encontrar com representantes do movimento rebelde.
A União Africana pediu o fim imediato dos confrontos na Líbia e propôs um período de transição para implementar reformas políticas no país.
Um porta-voz dos rebeldes afirmou que o acordo deve incluir a saída de Khadafi e de seus filhos do poder. Pelo segundo dia, a cidade de Ajdabiya enfrenta confrontos violentos entre as forças do líder Muamar Khadafi e os rebeldes.
Ajdabiya é a última cidade controlada pelos opositores de Khadafi no leste antes de se chegar ao bastião rebelde de Benghazi e está em um ponto estratégico, que dá acesso a grandes áreas controladas pelos rebeldes.
As forças do governo realizaram novos ataques, vindos do deserto. Os combatentes rebeldes afirmam que estão retomando o controle da cidade.
A Otan (aliança militar ocidental), por sua vez, informou neste domingo que suas aeronaves conseguiram destruir 15 tanques do governo que cercavam a cidade de Misrata, no oeste da Líbia.
Trinta e quatro nações estão envolvidas nas operações internacionais na Líbia, atualmente comandadas pela Otan. De acordo com a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), a missão é proteger os civis.