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Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático mais uma vez deu apoio retórico à "aspiração" do Brasil de "desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", sem mencionar especificamente a candidatura do Brasil a um assento permanente no Conselho de Segurança.

"A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado.

Em 2008, um comunicado redigido numa reunião do BRIC tinha linguagem muito parecida: "os Ministros da Rússia e da China reiteraram que seus países atribuem importância à posição da Índia e do Brasil no sistema internacional, e compreendem e apoiam as aspirações da Índia e do Brasil para desempenhar um papel de maior relevo nas Nações Unidas".

Ou seja, ao contrário do que chegou a ser noticiado pela imprensa brasileira, a China não "avançou" em seu apoio ao Brasil. A linguagem usada nesta terça é a mesma de 2008.