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Estado de Minas

Grupo de países cria mecanismo para financiar rebeldes na Líbia


postado em 13/04/2011 15:08 / atualizado em 13/04/2011 15:50



O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon (C), conversa com o scretário-geral do serviço de ação externa europeia, Pierre Vimont (esq.), e a ministra das Relações Exteriores da Dinamarca, Lene Espersen(foto: REUTERS/Mohammed Dabbous )
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon (C), conversa com o scretário-geral do serviço de ação externa europeia, Pierre Vimont (esq.), e a ministra das Relações Exteriores da Dinamarca, Lene Espersen (foto: REUTERS/Mohammed Dabbous )


Representantes de um "grupo de contato" formado por nações que se opõem ao regime de Muamar Kadafi na Líbia anunciaram nesta quarta-feira a criação de um mecanismo para financiar os rebeldes que lutam contra o governo.

O anúncio foi feito ao final de um encontro em Doha, no Catar. O mecanismo financeiro temporário deve proporcionar formas para o Conselho Nacional Transitório (órgão dos rebeldes) e a comunidade internacional "gerenciarem recursos e assegurarem que as suas necessidades financeiras serão atendidas".

O documento final do encontro não mencionou valores.

O grupo reunido no Catar foi criado na conferência ministerial sobre a Líbia realizada em Londres no dia 29 de março e é formado por países europeus, os Estados Unidos, aliados americanos do Oriente Médio e diversas organizações internacionais.

Estreia do Conselho

Na reunião no Catar, o grupo pediu também a "saída imediata" de Kadafi.

O comunicado final do encontro "afirma que o regime de Kadafi perdeu toda a legitimidade e (ele) deveria deixar o poder e permitir aos líbios decidir seu futuro".

O encontro marcou a primeira vez em que o Conselho Nacional Transitório líbio teve uma participação efetiva em um evento internacional.

No início da semana, os rebeldes rejeitaram uma proposta de paz da União Africana por ela não falar na saída imediata de Kadafi.

Cenários

Ao abrir o encontro, o príncipe do Catar disse que a Líbia enfrenta uma crise humana e que a alegação de Kadafi, de que a crise seria causada por extremistas, "mancha a imagem da população".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a situação no país continua a piorar.

"No pior cenário, até 3,6 milhões de pessoas vão precisar de ajuda humanitária", disse ele. A Líbia tem cerca de 6 milhões de habitantes.

Ele disse também que "2,7 mil pessoas cruzam as fronteiras líbias para o Egito e a Tunísia diariamente e que já há cerca de 330 mil desalojados internos no país".

No país, prosseguem os combates entre forças pró e contra Kadafi, com relatos de fortes explosões na capital, Trípoli.

A TV líbia diz que bombardeios da Otan atingiram as cidades de Al-Aziziya e Sirte.

Há relatos de que rebeldes teriam feito avanços na cidade de Misrata, a única controlada por opositores do regime no oeste do país.


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