O governo da França insistiu hoje no fato de que os ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra as forças de Muamar Kadafi na Líbia são realizados em "estrito acordo" com os termos da resolução aprovada no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Paris reagiu após os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que formam os Brics, pedirem que "a força seja evitada" na Líbia. O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que o Conselho de Segurança não havia autorizado ação militar no país.
O porta-voz disse que os ataques contra equipamentos militares são para impedir que Kadafi continue "aterrorizando sua população" e essas ações da coalizão internacional vão prosseguir. De acordo com Valero, os países do grupo de contato diplomático sobre a Líbia, que se reuniram ontem em Doha, no Catar, endossaram a ação da Otan.