- Foto: AFP Photo/Jewel Samad O presidente americano, Barack Obama, admitiu nesta quinta-feira ter privilegiado a política em detrimento de seu país quando era senador: votou contra permitir que o governo americano tomasse mais dinheiro emprestado. Agora, enquanto procura, como presidente, convencer o Congresso a aumentar o limite da dívida americana no mês que vem, Obama está tendo de explicar aquele voto de 2006. "É importante entender a perspectiva de um senador versus a perspectiva de um presidente", disse Obama em entrevista exclusiva à ABC News, que será transmitida nesta quinta e na sexta-feira. "Quando você é um senador, tradicionalmente o que acontece é sempre um voto ruim. Ninguém gosta de ser taxado por ter aumentado o limite da dívida para os Estados Unidos em trilhões de dólares", completou Obama. "Como presidente, você começa a se dar conta: 'quer saber? Não podemos brincar com essas coisas. Isso é a total fé no crédito dos Estados Unidos.'" "Esse foi só um exemplo de um senador jovem, dando um voto político em vez de fazer o que era importante para o país. Sou o primeiro a admitir." A Casa Branca alertou nesta semana sobre a possibilidade de um "apocalipse" financeiro caso o Congresso se recusasse a subir o limite da dívida, estipulado em 14,29 trilhões.