As informações são das Nações Unidas. "Mesmo na tirania da urgência, as provas concretas aparecem”, afirmou Wallström durante apresentação no Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Nossos esforços são para defender a segurança internacional e isso não será completo se não incluir o fim da violência sexual antes mesmo de ela começar.”
A representante lembrou que em dezembro de 2010, o Conselho de Segurança aprovou a resolução que define a necessidade de acabar com a impunidade para os crimes sexuais e recomenda a adoção de medidas para lidar com a “violência sexual generalizada e sistemática” em situações de conflito armado.
"Em uma palavra, a promessa é prevenção", disse Wallström. " estabelece os elementos de um regime de responsabilização para influenciar o comportamento dos agressores e supostos criminosos”.
A representante ressaltou ue, no mês passado, foi aprovada uma resolução que impõe sanções à Costa do Marfim devido aos depoimentos "chocantes" sobre violência sexual. Mas o texto não menciona a palavra violência sexual.
No Congo, por exemplo, Wallström disse que além das situações de conflito, mulheres e meninas são submetidas a situações de risco na atividade de mineração ilegal de diamantes. Em Angola, a ameaça, segundo ela, ocorre principalmente nos processos de expulsões do país.