Pela decisão, o governo brasileiro determina o embargo de armas à Líbia, suspendendo as vendas, transferências e compras de armamentos e materiais bélicos. O embargo inclui também proibição à comercialização de munições, veículos militares e fornecimento de assistência técnica, financeira e treinamento para atividades militares líbias.
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ONU alerta sobre violência sexual na Costa do Marfim, Líbia, Congo e regiões de AngolaFilha de Kadafi apela para que líbios resistam às pressõesLíbia desmente uso de bombas de fragmentaçãoOtan e UE preparam operação humanitária na LíbiaEm 26 de fevereiro, o Conselho de Segurança adotou as sanções como punição ao clima de terror existente na Líbia. Para os integrantes do órgão, as forças aliadas a Kadafi promovem o medo e são responsáveis por crimes, como massacres, violência generalizada, assim como corrupção e desvios de recursos públicos.
No decreto, o Brasil defende a necessidade de “responsabilizar os indivíduos causadores de ataques a civis, inclusive por forças sob seu controle ”. O texto cobra ainda o fim “imediato” da violência e a adoção de medidas que satisfaçam as “reivindicações legítimas” da população.
De acordo com o decreto, o fiscal-geral do Tribunal Penal Internacional deverá apresentar a cada seis meses um relato sobre a situação na Líbia. O TPI investiga as acusações de responsabilidade de Kadafi em crimes considerados de guerra que vão desde assassinatos em massa a torturas. Há relatos que o presidente líbio determinou o enterro de pessoas ainda vivas durante os protestos contra seu governo.