Vargas Llosa afirma que não votará em Keiko Fujimori
Para o escritor, a candidata presidencial representa "a ressurreição de uma das ditaduras mais cruéis"
Vargas Llosa afirmou que uma possível vitória da candidata significaria, para seu país, "a abertura das prisões", ocasião em que "os ladrões, os assassinos, que estão condenados pelos tribunais civis, em condenações impecáveis, sairiam de suas celas para governar novamente o Peru".
Sobre o adversário de Keiko no segundo turno, o nacionalista Ollanta Humala, o escritor admitiu que ele "desperta muitos receios" por conta de suas ligações com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mas que, nesta campanha, apresentou um distanciamento do venezuelano e se aproximou do brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Para ele, Humala "assegurou que, diferentemente de Chávez, não nacionalizará a economia", vai respeitar o mercado e a liberdade de imprensa.