O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu nesta sexta-feira que existe um "impasse militar" em campo na Líbia, mas afirmou que os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) evitaram uma "carnificina por atacado" e que o governante líbio Muamar Kadafi está sob crescente pressão para deixar o cargo. Obama também afirmou que não vê a necessidade de retomar a participação direta dos EUA na execução da zona de exclusão aérea sobre a Líbia. Segundo ele, os EUA estão auxiliando seus aliados europeus e o Catar com inteligência, abastecimento e transporte. Ele reconheceu que no momento existe um impasse militar, mas ressaltou que a operação da Otan não levou nem um mês.
"O que nós precisamos é de um pequeno número de caças de combate com maior precisão. Sem dar mais detalhes, eu acredito que os países fornecerão esses caças", disse o almirante James Stavridis, dos EUA. Rasmussen afirmou que a necessidade de mais aviões ocorre no momento em que a situação em campo na Líbia mudou.
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