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Estado de Minas

Japão prevê usina nuclear sob controle em nove meses


postado em 17/04/2011 09:03 / atualizado em 17/04/2011 09:15

Três soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan no Afeganistão morreram no sábado na explosão de uma mina no sul do país, anunciou neste domingo a Isaf, o que eleva para oito o número de soldados estrangeiros mortos neste dia, o mais violento para a organização até o momento este ano.

No sábado pela manhã, cinco soldados da Otan morreram em um atentado suicida reivindicado pelos talibãs no quartel-general do exército do Afeganistão para o leste do país.

Um porta-voz da Isaf, o comandante Tim James, confirmou à AFP que realmente foi um atentado suicida contra o quartel-general situado na zona de Gambiri, perto de Jalalabad, importante cidade do leste afegão.

O atentado foi realizado por um homem-bomba que usava o uniforme do exército. Ele estaria infiltrado entre os militares há mais de um mês.

Cerca de cem militares da Isaf, que se dedicam principalmente a assessorar o exército afegão, permanecem nesta base da província de Laghman.

Os talibãs reivindicaram o atentado, um dos mais violentos desde que as forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos entraram no Afeganistão em 2001.

Este ataque foi o décimo atentado suicida desde o início de abril no país e o quinto em três dias contra as forças de segurança afegãs ou da Otan.

Na sexta-feira, um camicase acionou sua carga explosiva depois de ter conseguido entrar no quartel-general da polícia de Kandahar, principal cidade do sul afegão, matando o chefe da polícia provincial e dois de seus guarda-costas.

Kandahar, reduto histórico dos talibãs e um dos principais redutos da rebelião, é cenário frequente de ataques rebeldes violentos, que têm como alvo essencialmente as forças de segurança afegãs, que devem substituir as tropas da Otan em todo o país até o fim de 2014.

A Otan prevê transferir para as forças afegãs a responsabilidade de manter a ordem e a segurança no território do Afeganistão, entre julho próximo e o final de 2014.

Desde 1o. de janeiro de 2011, ao menos 128 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão, segundo o site independente icasualties.org.

O ano de 2010, durante o qual morreram 711 soldados estrangeiros foi o mais violento para a coalizão desde o início da intervenção no Afeganistão, em 2001.

Mais de 2.400 soldados estrangeiros morreram nos quase dez anos de conflito.

Cerca de 132.000 soldados da Otan apoiam o governo de Cabul ante a insurreição dos talibãs, que foram derrubados em 2001 pelas forçar internacionais.

Os atentados suicidas e a colocação de bombas caseiras à beira das estradas são os principais tipos de ação realizados pelos rebeldes, que atacam principalmente policiais e militares, tanto afegãos como da Otan, mas que também provocam a morte de inúmeros civis.

Na quinta-feira, a secretária de Estado americana Hillary Clinton advertiu sobre as consequências de uma retirada precipitada das forças da Otan do Afeganistão, e afirmou que uma decisão nesse sentido acabaria fazendo jogo dos talibãs. "Devemos garantir que os sacrifícios não sejam questionados por uma política oportunista e uma reflexão em curto prazo", declarou Hillary Clinton em um discurso ante os ministros das Relações Exteriores dos países membros da Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão (Isaf). As forças americanas devem iniciar sua retirada de Afeganistão a partir de julho.


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