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Estado de Minas

Arizona leva lei de imigração à Suprema Corte americana


postado em 09/05/2011 19:30

(foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP)
(foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP)
O Estado do Arizona (sudeste dos EUA) levará sua polêmica lei de imigração à Suprema Corte dos Estados Unidos, afirma a governadora Jan Brewer (republicana), em comunicado nesta segunda-feira. A Lei SB 1070, que pela primeira vez na história americana, torna a imigração ilegal como um crime estatal, foi parcialmente suspensa por um juiz federal antes de entrar em vigor, em julho do ano passado - decisão confirmada em um tribunal de apelação. "Eu sabia desde o início que a briga jurídica seria longa", afirmou a governadora em seu comunicado. "Mas já que esse é o caminho que escolhemos, espero uma vitória do Arizona" na última instância. A Lei entrou em vigor sem vários pontos controversos, entre eles um em que os policiais estaduais são obrigados a verificar a situação de imigração de qualquer pessoa suspeita. O Departamento de Justiça contestou a lei argumentando que as questões de imigração são de responsabilidade do governo federal. A SB 1070 inspirou projetos de lei em outros estados, como a Flórida, onde os deputados debatem medidas semelhantes. "Este tema é mais importante do que simplesmente a segurança de fronteiras. Trata-se do princípio de que um Estado pode assumir a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos", afirma a governadora. O Arizona, que tem quase 350 km de fronteira com o México, é a principal porta de entrada dos EUA para os imigrantes que tentam cruzar a fronteira por terra, segundo dados oficiais. Um terço dos 6,6 milhões de habitantes do Arizona não nasceram nos EUA, e 460 mil, segundo estimativas do governo, estariam em situação irregular. Os opositores da lei a consideram xenofóbica e advertem que a polícia estatal poderia deter pessoas com base na raça ou na aparência. Brewer afirmou que em vez de apelar na nona instância, em San Francisco, prefere levar o caso direto à Suprema Corte, devido a urgência do caso.


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