A camareira que acusou o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, de agressão sexual prestou falso testemunho ao júri, omitindo o fato de que ela limpou outro quarto, antes de transmitir ao supervisor do hotel a denúncia de que havia sido sexualmente atacada, revelaram os promotores nesta sexta-feira.
Segundo um dos advogados de defesa, Benjamin Brafman, Strauss Kahn será declarado inocente.
Os últimos elementos relacionados ao caso "reforçam nossa convicção de que será declarado inocente (...). É um grande alívio", disse Brafman.
A justiça nova-iorquina suspendeu nesta sexta-feira a prisão domiciliar de Strauss-Kahn, mas as acusações por crimes sexuais abertas contra ele não foram abandonadas.
Dominique Strauss-Kahn foi liberado sob palavra, decidiu o juiz Michael Obus, frisando que o caso DSK "não está encerrado". A fiança de 6 milhões de dólares foi restituída ao acusado, que não teve seu passaporte devolvido pela justiça americana.