Um porta-voz do Post disse que "nós apoiamos nossa reportagem". O jornal é uma divisão da News Corp., que também é proprietária do Wall Street Journal e da Dow Jones Newswires.
Promotores e policiais disseram que investigaram se a mulher havia se envolvido com prostituição no período trabalhado no Sofitel e não descobriram qualquer evidência sobre este fato. Os investigadores disseram que há evidências forenses de que ela manteve relação sexual com Strauss-Kahn. Os advogados do ex-chefe do FMI afirmaram que não houve pagamento e que a relação sexual foi consensual. Os promotores se negaram a falar sobre o processo e os advogados da camareira não responderam aos pedidos de comentário.
As matérias em questão, publicadas entre 2 de julho e 4 de julho foram veiculadas nos dias nos quais os promotores divulgaram informações de que a mulher, uma imigrante da Guiné de 32 anos, havia prestado falsos testemunhos a eles a aos jurados. Essas informações incluíram sua localização após o suposto ataque, as experiências que ela teve em seu país antes de ir para os Estados Unidos e outros assuntos.
Kenneth Thompson, advogado da camareira, disse que, independentemente de seus erros, desde o início "ela descreveu o ataque sexual várias vezes" e com consistência. Thompson não respondeu aos pedidos de comentário. Strauss-Kahn, de 62 anos, que se declarou inocente das acusações, foi liberado da prisão domiciliar por causa das revelações sobre a credibilidade de sua acusadora.