O jornal informou ainda que duas funcionárias do hotel afirmaram aos investigadores que Strauss-Kahn as convidou para seu quarto na mesma noite de forma separada, mas que declinaram do convite.
Mas na manhã de 14 de maio, doa da suposta agressão sexual contra a funcionária de hotel, Strauss-Kahn pediu o café da manhã para apenas uma pessoa, segundo o NYT.
Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI em maio, após o escândalo provocado pela denúncia de agressão sexual por parte de uma mulher guineana de 32 anos, o que comprometeu sua carreira política na França, onde era considerado um candidato potencial à presidência em 2012.
Libertado sob a palavra de forma surpreendente na sexta-feira passada, depois de passar alguns dias na prisão e semanas em prisão domiciliar, o ex-diretor do FMI recebeu sete acusações, incluindo tentativa de estupro, que podem resultar em 10 anos de prisão, das quais se declarou inocente.
O caso teve uma guinada espetacular depois da descoberta de falhas e mentiras no depoimento da funcionária do hotel, o que deixou a promotoria em situação complicada, apesar do anúncio de que a investigação prossegue.
As notícias de que Strauss-Kahn tentou seduzir outras mulheres, caso sejam confirmadas, poderiam apoiar o argumento da acusação de que o ex-ministro francês era sexualmente agressivo ou, pelo contrario, serviriam para a defesa sustentar a tese de que qualquer encontro sexual entre Strauss-Kahn e a funcionária do hotel foi consensual.
Já o advogado de Strauss-Kahn, William Taylor, seu cliente não vai se declarar culpado de nenhuma acusação, nem sequer secundária, mesmo que o procurador de Manhattan apresente uma proposta para encerrar o caso, informou
O procurador de Manhattan, Cyrus Vance, pode tentar encerrar este caso com uma proposta a DSK de acordo, no qual o francês se declararia culpado de acusações menores em troca do abandono das acusações penais.
Depois de uma reunião com os advogados do ex-chefe do FMI na quarta-feira, o gabinete do procurador informou que o caso contra Strauss-Kahn continua e que as acusações permanecem de pé.
A reunião foi qualificada como "construtiva" por um dos advogados americanos do francês, Benjamin Brafman.