"Nenhum elemento nos faz pensar na menor ameaça contra este homem, mas é algo preventivo. Houve rumores de uma revista da casa, mas isso é totalmente inexato. Não há nenhuma questão judicial em Cournanel", afirmou à AFP.
Em entrevista divulgada no domingo pelo jornal norueguês Verdens Gang, Jens Breivik declarou-se comovido com a situação e afirmou que não vê o filho há mais de 15 anos. Ele declarou ter se "emocionado" ao ver a fotografia de seu filho na primeira página dos jornais on-line no dia da tragédia.
"Estava lendo as notícias na internet e, de repente, vi seu nome e sua foto. Ainda não consegui me recuperar da comoção", declarou o aposentado, que vive numa cidade francesa, preferindo não ter o nome revelado. "Estou comovido, é terrível ouvir algo assim", acrescentou, afirmando ignorar as atividades às quais se dedicava o filho.
O homem, divorciado da mulher desde o nascimento do filho, disse ter perdido o contato em 1995, quando Anders Behring Breivik tinha 15 ou 16 anos. "Quando era mais novo, era um menino normal, mas retraído, e não se interessava por política", disse ao VG.