Jens Breivik, o pai de Anders Behring Breivik, suspeito do massacre na Noruega, afirmou que seu filho deveria ter cometido suicídio ao invés de realizar uma matança. "Acho que o que ele devia ter feito era se matar ao invés de matar tantas pessoas", declarou Jens Breivik ao canal de televisão norueguês TV2, falando em sua residência na localidade francesa de Cournanel.
Jens Breivik se encontra sob proteção policial e encerrado em sua casa no sul da França, onde vive com sua segunda esposa. O promotor de Carcassonne, Antoine Leroy, assegurou que os policiais se encontram vigiando as imediações da residência de Jens Brevik desde domingo a título preventivo.
Em entrevista divulgada no domingo pelo jornal norueguês Verdens Gang, Jens Breivik declarou-se comovido com a situação e afirmou que não vê o filho há mais de 15 anos. Ele declarou ter se "emocionado" ao ver a fotografia de seu filho na primeira página dos jornais on-line no dia da tragédia.
"Estava lendo as notícias na internet e, de repente, vi seu nome e sua foto. Ainda não consegui me recuperar da comoção", declarou o aposentado, que vive numa cidade francesa, preferindo não ter o nome revelado. "Estou comovido, é terrível ouvir algo assim", acrescentou, afirmando ignorar as atividades às quais se dedicava o filho.
O homem, divorciado da mulher desde o nascimento do filho, disse ter perdido o contato em 1995, quando Anders Behring Breivik tinha 15 ou 16 anos. "Quando era mais novo, era um menino normal, mas retraído, e não se interessava por política", disse ao VG.