A estratégia foi traçada em junho passado durante uma reunião entre Rivera e Jobim em Bogotá e, de acordo com o ministro colombiano, ela foi planejada para enfrentar ameaças como os cultivos ilícitos, a depredação de espécies da fauna e flora, o tráfico e a mineração ilegal.
Para Rivera, informou o Ministério da Defesa, serão colocados em prática mecanismos para propiciar o diálogo, a cooperação e a coordenação, assim como a aplicação de instrumentos internacionais contra o crime entre fronteiras, acrescentou o comunicado.
O acordo prevê ainda "a adoção de mecanismos de cooperação para a proteção e a defesa estratégica dos recursos naturais e da biodiversidade da zona fronteiriça amazônica, assim como a promoção do desenvolvimento social e sustentável".
Participarão ainda da reunião em Tabatinga os vice-presidentes da Colômbia, Angelino Garzón, e do Brasil, Michel Temer, assim como os ministros brasileiros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
Colômbia e Brasil partilham uma fronteira comum de 1.645 kms com pouca densidade populacional, mas com grande presença de grupos armados ilegais, especialmente da guerrilha e narcotráfico, assim como traficantes de armas.