"A única pergunta é se, como nação, vamos fazer o que é necessário para que esta economia cresça e para que as pessoas voltem a trabalhar imediatamente", disse o presidente em um Fórum Econômico Rural realizado em uma pequena cidade do nordeste de Iowa.
"Podemos fazer com que nossa política se compare com a decência de nosso povo?", questionou Obama, defendendo novamente o corte dos encargos na folha de pagamento, a ajuda para que os veteranos de guerra retornarem ao mercado de trabalho e o desenvolvimento de combustíveis de nova geração.
"A única coisa que nos impede de aprovar estas leis que acabo de mencionar é a rejeição de uma facção do Congresso em colocar o país acima de seu partido", declarou.
"E isso tem que acabar. Nossa economia não pode permitir isso. Nossa economia não pode permitir", completou Obama, ao citar um grupo de republicanos conservadores da Câmara dos Representantes que levou o país à beira da moratória na disputa sobre a elevação do teto da dívida federal.
Obama prometeu colocar em andamento um novo plano de criação de empregos em setembro, mas as perspectivas de que prospere na Câmara Baixa são incertas, já que os republicanos argumentam que o presidente asfixiou o setor privado com regulações excessivas e quer aumentar os impostos sobre as pequenas empresas.
O presidente advertiu na segunda-feira que pediria aos eleitores que castiguem os parlamentares nas urnas caso eles, como afirma, coloquem a política acima dos interesses do país e não aprovem medidas para estimular a criação de postos de trabalho.
Um dos aspirantes republicanos a substituir Obama, o governador do Texas Rick Perry, fazia campanha em Iowa nesta terça-feira, a alguns quilômetros de Obama.
Questionado sobre o fato de a Casa Branca considerar criar uma nova agência de emprego para estimular o mercado de trabalho, Perry disse: "qual é esse plano do presidente para arrumar a economia? Aparentemente, criar uma nova agência de emprego".
"Senhor presidente, tentamos por dois anos e meio criar postos de trabalho no governo, é hora de deixar o setor privado se encarregar da tarefa. Os americanos precisam de trabalho, não de simbolismos", completou.