A Rússia se nega a pedir a saída de Bashar al-Assad, como fizeram Estados Unidos e Europa, por considerar que é preciso dar tempo ao presidente sírio para executar suas reformas, ao mesmo tempo que a Espanha manifestou apoio às sanções contra o regime da Síria para obter uma solução. "Não apoiamos os pedidos, pois consideramos que agora é preciso dar tempo a Assad para executar as reformas que anunciou", disse uma fonte da chancelaria russa.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os principais governantes da Europa pediram pela primeira vez na quinta-feira a renúncia de Assad e reforçaram as sanções contra o regime, após cinco meses de uma brutal e sangrenta repressão aos opositores.
Nesta sexta-feira, a Espanha manifestou apoio às declarações de Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal sobre as tentativas de obter uma resolução da ONU para impor sanções ao regime de Assad.
As sanções poderiam incluir um embargo de armas, o congelamento dos bens sírios e uma proibição das viagens de algumas autoridades, segundo Philip Parham, embaixador adjunto da Grã-Bretanha na ONU.