A Organização das Nações Unidas (ONU) fará uma reunião extraordinária até o final desta semana para discutir exclusivamente a situação na Líbia. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Segundo ele, participarão das discussões dirigentes da União Africana, da Liga Árabe e de outras organizações regionais. "Estamos vivendo um momento de esperança, mas também de riscos", disse Ban Ki-moon.
"É crucial agora que o conflito termine sem mais perdas de vidas humanas", disse o secretário-geral das Nações Unidas. “É hora de todos os líbios mirarem a unidade nacional, a reconciliação e uma transição sem exclusões."
Ban Ki-moon considerou ainda "problemática" a incapacidade de o presidente sírio, Bashar Al Assad, respeitar as promessas de encerrar a repressão militar à oposição. "O fato de não respeitar sua palavra é problemático", disse ele.
Desde março, a Síria está em crise por causa de manifestações contrárias ao governo Assad. Os protestos têm sido duramente reprimidos pelas forças leiais ao governo. A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse hoje que a repressão já provocou cerca de 2,2 mil mortes.