Entre 1991 e 1995, Menem assinou três decretos secretos que aprovaram as vendas de armamentos à Venezuela e ao Panamá. Mas o verdadeiro destino das armas era a Croácia, que na época lutava sua guerra de independência contra a Iugoslávia, e o Equador, cujas tropas entravam em choques armados com soldados peruanos na fronteira. Os dois países estavam sob embargos internacionais de armas.
Menem disse nesta sexta-feira que ele apenas assinou os documentos e não sabia a verdadeira destinação das armas. A promotoria argentina afirma que Menem, como presidente, deveria saber a destinação das armas e pediu uma sentença de oito anos de prisão.