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China nega ter fornecido armas ao regime de Kadafi

A China "não permite ações que violem as resoluções da ONU", acrescentou


postado em 05/09/2011 09:47 / atualizado em 05/09/2011 10:24

(foto: REUTERS/Youssef Boudlal )
(foto: REUTERS/Youssef Boudlal )


A China negou nesta segunda-feira ter fornecido armas ao regime de Muamar Kadafi em suas últimas semanas no poder, mas assegurou que autoridades líbias visitaram o país asiático em julho para realizar negociações com "empresas interessadas.

Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores respondeu assim às informações de um jornal canadense, segundo as quais Pequim ofereceu armas ao então líder líbio, e manteve contatos secretos para enviá-las através de Argélia e África do Sul. "Em julho, o regime de Kadafi enviou alguém à China, sem o conhecimento do governo chinês, para manter contatos com representantes de empresas interessadas", disse à imprensa a porta-voz Jiang Yu.

"As empresas chinesas não forneceram material militar para a Líbia, de forma direta ou indireta. Estas empresas não assinaram contratos para a venda de armas (...) à Líbia", assegurou. A China "não permite ações que violem as resoluções da ONU", acrescentou.


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