Mas também serão consideradas as decisões tomadas pela ONU e a análise feita pela Otan no local, acrescentou. "Infelizmente, observamos que as forças pró-Kadhafi continuam representando uma ameaça à população civil. Por isso devemos continuar até que esta ameaça desapareça", disse.
Nesta segunda-feira, combatentes das autoridades de transição líbias ameaçavam atacar Bani Walid, após um novo fracasso das negociações sobre a rendição desta cidade, onde estão entrincheiradas as forças leais ao coronel Muamar Kadhafi.
Depois de vários dias de negociações com os chefes tribais de Bani Walid, um oásis ao sudoeste de Trípoli, o principal negociador do Conselho Nacional de Transição (CNT), Abdullah Kenchil, anunciou no domingo à noite que as negociações fracassaram.
No sábado, em Benghazi (leste do país), Mustafa Abdul Jalil, presidente da nova autoridade política, o Conselho Nacional de Transição (CNT), reiterou que as tropas pró-Kadhafi tinham até o dia 10 de setembro para depor as armas, citando as cidades de "Sirte, Bani Walid, Al-Khufra e Sebha".