Abdullah Kenshil, negociador do novo governo líbio, disse que civis estavam sendo feitos reféns no centro da cidade, em prédios administrativos e em cinco ou seis vilarejos. "Os soldados de Kadafi também fecharam os portões da cidade e não estão deixando as famílias saírem", disse. "Isso nos preocupa, nós não queremos matar civis nos ataques".
Negociações para a rendição de Bani Walid, sudeste de Trípoli, terminaram no domingo, mas ainda havia algum movimento no frente nesta segunda-feira, apesar das preocupações de que famílias locais poderiam ser usadas como escudos humanos.
O comandante operacional Abdulrazzak Naduri disse a jornalistas em Shishan, norte de Bani Walid, que o Conselho Nacional de Transição (CNT) "não quer mais derramamento de sangue". Funcionários locais afirmaram que figuras importantes do regime voaram com Seif al-Islam, filho mais proeminente de Kadafi, que, de acordo com Naduri, foi alguns dias atrás para a cidade de Sabha, extremo sul do país, ainda nas mãos dos fiéis ao regime.
Dois outros filhos de Kadhafi, Saadi e Mutassim, também estariam em Bani Wali, e há relatos de que o próprio ditador tenha atravessado a cidade, mas ainda não está claro quando isso teria ocorrido.